sexta-feira, 19 de junho de 2015

PET: Alimentação



Veterinário alerta para o perigo de intoxicação alimentar em animais





Compartilhar o alimento é um hábito ancestral e institivo dos cães. É por isso que, de acordo com o diretor clínico de um hospital veterinário, Marcelo Quinzani, eles querem dividir este momento com os seus donos. Mesmo assim, fazer o animal passar vontade não prejudica a saúde dele e pode evitar os transtornos de uma intoxicação alimentar.
A dica, explica o especialista, é ter cuidado redobrado com os alimentos que ficam disponíveis e deixar algo permitido para eles, como biscoitos caninos, petiscos ou algumas frutas secas caso eles tenham interesse pela comida. "Em festas, muitos pensam que basta orientar os convidados a não oferecer alimentos, restos de comidas e ossos para os animais, mas grande parte dos casos é de cães mais novos ou curiosos, que furtam alimentos da mesa."


Os problemas decorrentes da intoxicação são inúmeros, muitos deles graves. Alimentos condimentados ou muito gordurosos, por exemplo, podem levar a vômitos e diarreia. Já os chocolates podem causar graves intoxicações, já que os cães possuem grande deficiência em metabolizar os seus componentes.
Algumas frutas secas e castanhas que sobraram das festas de fim de ano podem levar a graves quadros de intoxicações. "A uva passa, por exemplo, pode causar lesão renal aguda em cães por conta da ingestão das sementes e a noz macadâmia pode causar paralisia muscular temporária se ingerida em excesso”, ressalta.
Já os ossos e pedaços maiores de carnes podem levar a uma obstrução intestinal.





Fique atento aos sinais!

Os sintomas dependem muito do que foi ingerido, mas a maioria dos quadros de intoxicação apresenta sinais agudos dentro de pouco tempo. “Os mais comuns envolvem vômito, apatia, diarreia, dor abdominal e, às vezes, convulsões. Os sinais podem se acentuar, manifestando apatia intensa e perda de apetite”, esclarece Marcelo.
Caso o animal apresente algum destes problemas, deve ser levado ao veterinário. Mas, se o dono tem a informação de que o animal consumiu algum destes alimentos tóxicos, que podem inclusive levar o pet a óbito em poucas horas, deve procurar o profissional imediatamente para os primeiros cuidados mesmo antes da manifestação dos sintomas.
O tratamento de intoxicação alimentar incluem medidas sintomáticas e, no caso de vômitos, cólicas e diarreia, alguns animais precisam de soro e muitas vezes de internação. “Tratamentos específicos, lavagem gástrica, medicamentos injetáveis e indução ao vômito também são utilizados. Depois de controlados os sinais mais graves, muitos animais ainda vão para casa recebendo medicamentos via oral por alguns dias”, comenta o veterinário.

Fonte: G1 Globo.com
Imagens: Google

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