SAÚDE
DST: - Doença
Sexualmente Transmissível
Pequenos sintomas
podem
sinalizar uma DST
Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento."
As doenças
sexualmente transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. São
transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção
- sem o uso de camisinha - com uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por
meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mulheres, em especial,
devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é
fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo.
Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não
diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como
a incapacidade de engravidar e até mesmo a morte. Entre as doenças classificas
como DSTs estão a Aids, gonorreia, clamídia, HPV, sífilis, entre outras.
Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST?.
Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST?.
Temos alguns
alertas que indicam que é recomendável procurar um ginecologista
Secreção vaginal ou corrimento
A especialista
explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da
menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste.
"Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a
branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção
ou até alguma DST, como a gonorreia. A
mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum
sinal de corrimento", explica a especialista.
Verrugas
genitais
Elas
funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem
analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas)
serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as
chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista.
Cheiro
forte
Ao
perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um
especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a
uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em
alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria
Leme.
Coceira
Normalmente
a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial.
"Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado
cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar
que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos
frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na
região pubiana)".
Dor
durante a relação sexual
Dores
durante o sexo também podem sinalizar que algo não
anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na
maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante.
Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita
ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista.
Grupo
de risco
As
mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda
maiores. "Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos
contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente
com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão
ameaçando a de seus parceiros", alerta Rosa Maria Leme.
Visite
o ginecologista
Para
afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de
exames preventivos é essencial. "Toda mulher que já tiver tido relação
sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para
realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo
uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários".
Fonte: Minha Vida
Imagens: Google
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