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fatos e mitos sobre o Câncer de mama
Reunimos os maiores mitos e fatos verdadeiros
envolvendo o câncer de mama que circulam por aí, causando muita dúvida
principalmente entre as mulheres. Conheça uma lista com alguns deles:
1. Qualquer tumor na mama é um câncer?
Não, isso é um mito, só varia de caso pra
caso. Um tumor é caracterizado pelo aumento considerável no volume de alguma
parte do corpo. Desde que este aumento ocorra de forma organizada e não atinja
tecidos vizinhos, este tumor é definido como benigno, logo, não se trata de um
câncer, e sim de uma hiperplasia. De qualquer forma, é sempre recomendado
manter um acompanhamento médico.
2. Homens podem ter câncer de mama?
Verdade, mas em casos muito raros. Apesar do
número de casos em homens ter aumentado 25% nos últimos 25 anos, o índice
correspondente ao sexo masculino ainda é muito pequeno, onde os homens beiram
entre 0,6 e 1%
dos casos totais
de câncer de mama. Alguns fatores comuns que desencadeiam a doença são os
genéticos (tal como as mulheres), ambientais (exposições, local e tipo de
trabalho), hormonais (alterações ou uso de hormônios) ou alguns outros fatores
como a infertilidade, orquite, entre outros.
3. A amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama?
Com toda a certeza é verdade, pois com a
produção de leite, as células mamárias se mantém ocupadas e assim tendem a se
multiplicar em menor escala, o que dificulta os riscos de se contrair a doença.
Especialistas afirmam que mulheres que
amamentam por mais de seis meses têm chances bem menores de desenvolver a
doença, já que o tecido glandular das mamas é substituído por gordura.
4. Mãe com câncer na mama pode amamentar o bebê?
Sim, pode, mas neste caso, é preciso procurar
auxílio e orientação médica, já que a doença ou os próprios tratamentos podem
dificultar na amamentação, mas nada impede que uma mãe com câncer unilateral
(em apenas uma das mamas) use o outro seio sadio para amamentar.
Ainda assim, os mesmos especialistas afirmam
que se uma mãe que já possua câncer de mama amamentar por mais de um ano,
apesar da não cura, esta tem chances maiores de um prognóstico mais positivo,
com uma doença menos agressiva e um tratamento mais ameno.
5. O câncer de mama é incurável?
Não, felizmente isto é um mito hoje em dia,
graças aos avanços da medicina. Estima- se que 95
a cada 100 mulheres têm chances de cura, quando há um diagnóstico
precoce.
Mas claro, tudo também depende, em grande
parte, da paciente se manter atenta aos seus fatores de risco e regularmente ir
ao médico especialista para ter orientações. Assim, quanto mais cedo
identificado, maiores as chances de cura e de um tratamento menos radicais.
6. Se detectado o câncer, é necessário remover a mama por completo?
Se nos referirmos aos dias de hoje, isso pode
ser considerado um mito, novamente graças aos avanços da medicina, com as
cirurgias conservadoras de mama.
Quem conhece a “mastectomia”, sabe que apesar
da eficácia na cura do câncer, o procedimento era muito radical e basicamente
removia toda a área da mama, incluindo o músculo, os gânglios e até parte da
região axilar. Hoje, estas cirurgias são mais econômicas, onde é tirado apenas
o necessário, conservando ao máximo o seio da paciente.
Com as cirurgias conservadoras da mama, tão
eficazes quanto a mastectomia, a remoção dos tumores cancerígenos são ainda
mais restritos às áreas afetadas, com remoção mínima e reparo mais discreto.
Embora valha ressaltar que a mastectomia ainda é a opção necessária em caso de
tumores grandes.
7. Tratamento hormonal ajuda na cura de tumores na mama?
Sim, é verdade, mas depende do caso. A
chamada Hormonoterapia pode ser considerada
uma alternativa de tratamento contra os tumores da mama caso o tumor possua
receptores hormonais, o que corresponde a aproximadamente 60% dos casos.
Caso os tumores façam parte dos 40%
restantes, ou seja, aqueles que possuam células resistentes ao tratamento com
hormônios, a hormonoterapia não é uma opção de tratamento, então a paciente
portadora será encaminhada para uma conduta adequada.
8. Uma paciente com câncer de mama pode ter que fazer quimioterapia?
Sim, pode. A quimioterapia, que é o
tratamento dos tumores por meio de medicação, pode variar de acordo com o
estágio da doença ou a região e sua dosagem também pode ser variável conforme a
reação da paciente ao tratamento.
Em resumo, a paciente pode fazer o tratamento
em ambulatórios ou estando em internação, sendo realizado através da via oral,
ingerindo os comprimidos, ou venal, com o medicamento sendo injetado na veia.
9. Gordura ou excesso de peso pode causar câncer de mama?
Pior que é verdade. De acordo com estudos
realizados pelo Hospital de Base de Brasília, mulheres que possuam excesso de
gordura em sua dieta e estão acima de 10 quilos do peso ideal possuem 40%
a mais de chances de
desenvolver câncer de mama do que as mulheres com alimentação saudável e peso
proporcional.
Devem ficar atentas as mulheres que ganharam
algo em torno dos 9 a 13 kg após os 18 anos. Os médicos recomendam, neste caso,
que se faça esforços para reduzir o peso, de modo que isso ajuda a reduzir os
riscos de desenvolver a doença.
10. O sutiã pode aumentar o risco de câncer de mama?
Não, afinal, não existem estudos que
comprovem a ligação entre ambas as coisas.
Fonte: Digital Med
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