CONCURSOS: REDAÇÃO – DICAS
Saiba
como garantir uma boa nota na prova de redação
§ Leia jornais e revistas porque os temas sociais e
atuais têm predominado nos principais vestibulares do país nos últimos anos. A leitura também ajuda a aumentar o vocabulário.
Faça da leitura um hábito.
§ Leia os editoriais dos jornais, que são bons
modelos de dissertação (estrutura de texto mais pedida nos exames) e ajudam a
perceber técnicas de argumentação. Reescreva os editoriais mudando o
vocabulário.
§ Faça uma redação por semana. Reescreva os seus textos corrigindo os erros
indicados pelo professor.
§ Converse sobre assuntos polêmicos para aumentar o
seu repertório de argumentos. Leia a redação dos colegas e peça que eles leiam
as suas.
§ Vá ao cinema, ao teatro e a exposições. Elas são fontes de informação e ajudam a ter
uma visão mais ampla da realidade.
§ Fique atento a outros tipos de texto, como
histórias em quadrinhos e letras de música, que podem aparecer na coletânea de
textos apresentados.
§ Não tenha medo de expor sua opinião no texto. O que
importa é como você a expressa e como faz a argumentação.
Evite a repetição. A clareza e a objetividade são
itens muito importantes.
§ O que fazer na hora da prova:
§ Fique atento ao que está sendo pedido: você está
sendo avaliado pela sua capacidade tanto de produzir o texto quanto de
interpretar o enunciado. Fazer o que o enunciado pede é fundamental.
§ Faça períodos curtos, pois os longos podem tornar o
texto confuso e criar problemas de coesão e coerência.
§ Fuja das fórmulas prontas e dos clichês (como
"o Brasil é um país de contrastes"; "todo homem é uma
ilha"; "transpondo as barreiras"). Seja original.
§ O uso inadequado de palavras ou expressões
invulgares dá a impressão de uma falsa erudição e é considerado um grave erro.
Quando a prova é anulada
Quando a prova é anulada
§ Prova em branco.
§ Fuga do tema: ainda que seja bom, se não tratar do
tema pedido, o texto será anulado.
§ Estrutura inadequada. Não narre em vez de dissertar
e vice-versa, por exemplo.
Fonte: Folha de S. Paulo
DICAS DE VESTIBULAR:
Gramática garante compreensão da
leitura e bom texto
- Nota jornalística, termo de
garantia na embalagem de um produto eletrônico, anúncio de classificados
amorosos, mensagem da Internet e slogan de publicidade. - A enumeração parece
não fazer sentido, mas faz. É um breve mapeamento dos textos geradores das questões
de português de alguns vestibulares.
- A natureza diversa dos textos e as questões propostas a partir deles revelam, no que diz respeito ao conhecimento de língua portuguesa, o perfil do estudante que as grandes universidades querem em suas salas.
- A era das verdadeiras gramáticas ambulantes acabou e deu lugar ao candidato competente, àquele que revela no vestibular habilidade concreta nas áreas de leitura e de escrita.
Ao contrário do que se possa imaginar, isso não significa o desprezo à norma culta. - Mais do que nunca, conhecimento linguístico faz-se necessário. As provas dos vestibulares das grandes universidades acertadamente têm sido elaboradas a fim de destacar a utilidade da gramática como mecanismo não só para o bom entendimento do texto, como também da sua boa produção.
- Ao alterar o sentido de um período com a simples mudança de uma conjunção ou de um sinal de pontuação, o vestibulando não estará apenas respondendo a um comando de compreensão textual, estará também, ainda que de forma incidental, revelando seu conhecimento de gramática normativa.
- A gramática cobrada nas boas provas de vestibular deixou de ser um fim nela mesma e transformou-se num meio de averiguação de habilidades que estarão sendo testadas em cada enunciado de questão lido e corretamente entendido, seja ele de português, história, física ou matemática.
- Desse modo, estudar gramática para o vestibular é, sobretudo, saber de antemão que as ocorrências gramaticais só serão plenas quando inseridas num contexto maior - o texto.
- As velhas, chatas e aparentemente inúteis regras gramaticais são, na verdade, preciosos instrumentos para compreensão perfeita do que se lê e para expressão clara do que se escreve.
- A natureza diversa dos textos e as questões propostas a partir deles revelam, no que diz respeito ao conhecimento de língua portuguesa, o perfil do estudante que as grandes universidades querem em suas salas.
- A era das verdadeiras gramáticas ambulantes acabou e deu lugar ao candidato competente, àquele que revela no vestibular habilidade concreta nas áreas de leitura e de escrita.
Ao contrário do que se possa imaginar, isso não significa o desprezo à norma culta. - Mais do que nunca, conhecimento linguístico faz-se necessário. As provas dos vestibulares das grandes universidades acertadamente têm sido elaboradas a fim de destacar a utilidade da gramática como mecanismo não só para o bom entendimento do texto, como também da sua boa produção.
- Ao alterar o sentido de um período com a simples mudança de uma conjunção ou de um sinal de pontuação, o vestibulando não estará apenas respondendo a um comando de compreensão textual, estará também, ainda que de forma incidental, revelando seu conhecimento de gramática normativa.
- A gramática cobrada nas boas provas de vestibular deixou de ser um fim nela mesma e transformou-se num meio de averiguação de habilidades que estarão sendo testadas em cada enunciado de questão lido e corretamente entendido, seja ele de português, história, física ou matemática.
- Desse modo, estudar gramática para o vestibular é, sobretudo, saber de antemão que as ocorrências gramaticais só serão plenas quando inseridas num contexto maior - o texto.
- As velhas, chatas e aparentemente inúteis regras gramaticais são, na verdade, preciosos instrumentos para compreensão perfeita do que se lê e para expressão clara do que se escreve.
Por Paulo César Bacelar
Pinheiro*
Folha
Folha
Acento ou assento?
Veja só a confusão que ocorreu outro dia num
texto sobre automóveis:
“De acordo com o médico, veículos
modernos são projetados para evitar dores no corpo do condutor. Os modelos mais
sofisticados trazem acentos com abas laterais (sustentam o corpo e protegem a região
lombar), volante com ajuste de altura e profundidade e fácil acesso aos
pedais.”
Já percebeu qual foi o problema? “Acento” no
lugar de “assento”! Pois é, “acento” é bem diferente de “assento”. Essas palavras
são chamadas, na gramática tradicional, de homônimos. Isso porque elas têm
exatamente a mesma pronúncia. A semelhança, no entanto, para por aí. Cada uma
tem uma grafia e cada uma tem seu significado. Não há corretor ortográfico que
nos ajude a corrigir esse tipo de erro. O único jeito mesmo é saber a hora de
usar cada um dos homônimos.
Assento serve para sentar-se (veja a
semelhança gráfica entre as palavras, que são da mesma família). O verbo
“assentar” também pertence ao grupo de cognatos. Aliás, esse verbo tem dois
particípios (assentado e assente). Foi a segunda forma que a angolana vencedora
do concurso Miss Universo 2012 usou em sua declaração: “”De certa forma, a
minha vida acaba de mudar. Vou precisar de Deus e de ter os pés bem assentes na
Terra”.
Assento, com “ss”, é o banco do carro, é a
poltrona do cinema, é a cadeira do brinquedo no Hopi Hari, é um lugar (o Brasil
pleiteia um assento na ONU) e até mesmo… as nádegas!
Acento, com “c”, é a sílaba forte de uma
palavra, o sinal gráfico que a demarca ou mesmo o sotaque.
Como vemos, “acento” e “assento” são coisas
bem diferentes!… Vamos corrigir a frase? Veja abaixo:
“De acordo com o médico, veículos
modernos são projetados para evitar dores no corpo do condutor. Os modelos mais
sofisticados trazem assentos com abas laterais (sustentam o corpo e protegem a região
lombar), volante com ajuste de altura e profundidade e fácil acesso aos
pedais.”
Por Thaís Nicoleti
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